terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Tortillas


Eu sou muito fã de comida mexicana. Geralmente, em aniversários ou comemorações na casa do Pr. Mateus (pastor da igreja que freqüento), a esposa dele fazia tacos. Quando tinha algo por lá, eu torcia para que eles repetissem o cardápio. Até porque ela era a única pessoa que eu conhecia que sabia fazer os maravilhosos tacos. Eu só lamentava o fato de serem fritos. Depois eu conheci o Chilli Peppers, restaurante daqui de Brasília especializado em comida mexicana. Desde então, não precisei mais esperar as festas na casa dos outros :P Aqui tem também o El Paso Texas. Segundo algumas amigas é ainda melhor, mas eu ainda não fui lá. Mas pretendo!
Por esse apreço à comida mexicana, eu passei a pesquisar receitas de tortillas para fazer em casa. No início eu estranhei o fato das receitas ensinarem uma massa para a abrir e passar na frigideira. Já que a tia Tereza frita a massa e no Chilli Peppers é uma massa líquida tipo de panqueca, na chapa. Até que, enfim, achei a receita super simplificada da Tatu, do Mixirica. Fica super amarelinha!
Eu tive dúvida quanto à farinha de milho. Acabei usando fubá, que é farinha de milho moída, né? Mas depois vi no pão de açúcar a farinha de milho de verdade, que é mais flocada. Mas, de qualquer forma, deu certo e foi aprovadíssima pela família! :)
Eu fiz o recheio só de carne moída passada na panela, bem sequinha e apimentada. Para completar, tomate e alface e queijo mussarela ralado. A pasta de feijão e chilli fica pra outro dia. Como a Tatu explicou super bem, aconselho que vocês leiam a receita diretamente do mixirica (link acima) e aproveitem pra dar um bisbilhotada por lá, porque é muito legal! Beijos e até mais!

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Cachorro quente de forno



Já faz um tempinho que fiz essa receita, mas andei testando tanta coisa que acabei adiando a postagem. Essa também é das antigas na minha casa. Mas há muitos anos que não fazíamos. Não me perguntem por quê. Cachorro-quente não está entre minhas comidas preferidas. Mas nessa versão "de forno", eu gosto muito, muito mesmo. Deve ser por causa da massa, que tem aquele jeito de pão caseiro. E eu adoro pães. Pensei que seria bom experimentar a massa da torta salgada deliciosa da Akemi. Deve ficar ótimo, né?

Depois eu fiquei pensando em um jeito de incluir batata palha na receita, mas imagino que dentro da massa ela perderia a crocância. E em cima, acho que queimaria. Alguém tem um palpite a respeito? Espero que experimentem. Cai muito bem no lanche da noite. Até mais!


2 ovos
1 tablete de margarina (como a receita é antiga, não sei mais o que isso queria dizer e usei cerca de 100g de margarina)
2 CS de açúcar
45g fermento para pão
1 copo de leite morno
1cc de sal
500g farinha de trigo

Provavelmente eu, há uns 10 anos, digitei a receita. Por isso faltavam muitas informações. Então, fiz da seguinte forma: Bati no liquidificador os ovos, açúcar, margarina, leite morno. Em uma vasinha, misturei trigo e sal. Abri um buraco no meio onde coloquei o fermento. Derramei a mistura líquida e dissolvi primeiro o fermento. Depois comecei a misturar o trigo aos poucos, até soltar da mão. A massa tem q descansar. Como é com fermento biológico, fica uns 30 minutos.
O recheio é aquele básico de cachorro-quente. Refoga cebola, tomate, pimentao picadinhos com margarina. Coloca um pouco de catchup, água e acerta o sal. Corta as salsichas (já aferventadas)em rodelas e mistura no molho.

Para montar, abre metade da massa e forra um pirex ou forma untada. Agora o recheio frio e a outra metade da massa. Pincela com gema e, se quiser, coloca orégano. Forno até dourar.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Sabor Limão


Quem já viu aquela senhorinha simpática da TV Gazeta? A Palmirinha. O jeito que ela se veste lembra a minha avó paterna. Mas só no vestuário mesmo, porque, que eu saiba, minha avó Elmira nunca foi muito de cozinha. A avó materna era ótima cozinheira, mas a distância das moradias e a época em que eu nasci não me pemitiram grandes oportunidades de degustação. Graças ao bom Deus minha mãe herdou tais talentos. E eu espero que seja hereditário. Pelo menos o gosto pela cozinha eu tenho!
Mas voltando à Palmirinha, um dia eu resolvi visitar o site da TV Gazeta e acabei descobrindo esses bolinhos fofos, identificados como "Forminhas Vienense". Imagino que tenha faltado um "s". Mas quem sabe. Eu achei tão bonitinho que quis testar. Por isso, fiz meia receita, que resultou em quatro forminhas. Usei ramequins. A massa tem gosto de pão de ló, mas é mais consistente, e o recheio é tipo o creme de confeiteiro, com um gostinho de limão. É bom, mas não delicioso. Façam o teste. Até mais! :)

Massa
225g de farinha de trigo
225g de açúcar
6 ovos (claras separadas)
1 cc de fermento em pó

Creme
1/2 litro de leite
4 CS de açúcar
2 gemas
3 CS (rasa) de farinha de trigo
1 envelope de açúcar vanillin (não usei)
1 colher (chá) de raspas de limão
açúcar de confeiteiro para polvilhar

Massa: Na vasilha da batedeira coloque as gemas e açúcar. Bata até obter uma gemada esbranquiçada. Desligue. Junte a farinha e o fermento. Bata. Desligue. Agregue as claras em neve. Coloque a massa obtida em forminhas (tipo empada, mas usei ramequins) untadas e polvilhadas (encha aproximadamente 3/4 das forminhas). Acomode-as em uma assadeira retangular. Leve ao forno préaquecido 180ºC por 15 a 20min. Após assar, faça um orifício no centro das forminhas com auxílio de uma faca. Recheie com o creme. Polvilhe com açúcar de confeiteiro.
Creme: Em uma panela coloque o leite (reserve um pouco) o açúcar, a farinha misturada com o leite reservado e as gemas levemente batidas. Leve ao fogo e mexa até engrossar (aproximadamente 5 a 6 min). Acrescente o açúcar de vanillin ou essência de baunilha e raspas de limão. Reserve para rechear as forminhas.
PS.: eu fiz o creme do meu jeito, com 1 lata de leite condensado, 2 medidas (lata) de leite, 2 CS de maisena e o creme de leite, depois que engrossa e fogo desligado. Usei as raspas de limao.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Pão Florentino


Esse pão eu quis fazer por pura curiosidade. Achei a receita na parte de culinária do Terra. Tem umas fotos tão bonitas, ao contrário dessa foto minha. Ali não dá pra ver, mas são duas camadas de recheio. É uma massa diferente, não cresce muito e não fica muito fofinha. Lembra o pão sírio, mas não tão fino. Bom...experimentem e tirem suas próprias conclusões. Só mais uma coisa. Vou colocar aqui a receita da massa. Porque a sugestão de recheio era de abobrinha com mussarela de búfala, mas eu acabei fazendo uma mistura de frango e tomate seco e outras coisas pra dar mais gosto. Um dia quero testar o tal de abobrinha. Visitem a receita no terra, aí vocês vão ver como é bonito e ter mais vontade de experimentar.
1 e 1/2 xic de farinha de trigo
1 e 1/2 xic de farinha de arroz
1 cc de sal
1 tablete (15g) de fermento biológico
1 CS de óleo
Peneire em uma tigela os dois tipos de farinha e o sal. Faça uma cavidade no centro e coloque o fermento biológico. Reserve. Leve ao fogo uma panela com 1 xic de água até amornar. Em seguida, despeje a água na cavidade dos ingredientes secos e misture com uma colher e depois com as mãos até ficar homogêneo. Transfira a massa para uma superfície enfarinhada e sove por 5 minutos, ou até ficar lisa e elástica (não achei que ficou tão elástica assim e cansa, viu?) Volte a massa para a tigela, cubra com filme plástico e deixe crescer por 35 minutos, ou até dobrar de volume. Abra a massa em uma superfície enfarinhada no formato de um retângulo (29cm X 36cm). Coloque metade do recheio no centro do retângulo. Cubra com uma das laterais da massa, coloque o resto do recheio. Feche o pão com a outra metade da massa. Com o óleo, unte uma assadeira retangular, polvilhe a farinha de trigo e coloque o pão. Bata rapidamente em uma tigela a gema com 1 colher (sopa) de água e pincele o pão. Polvilhe o sal grosso e o alecrim e leve ao forno por 40 minutos, ou até o pão ficar firme e dourado.
Espero que gostem. Até mais! :)

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Muito chocolate


Dá para ver ali a avelã do muffin premiado
Adoro muffins! Quando vi esses no blog da Cinara, entraram logo para minha lista de receitas urgentes. Lamentei não ter gotas de chocolate, mas substitui por pedacinhos de chocolate (Diamante Negro hummm...). Em dois dos 12 muffins, eu coloquei aquela bolinha com chocolate cremoso que vem dentro do Ferrero Rocher. Foi só um teste. Aprovado! Adorei a receita. Não usei o bicarbonato e nem a baunilha. Nunca uso. Nada contra, apenas costume de família. Por falar em família, todos adoraram. Lá vai a receita, como postada pela Cinara.

1 3/4 xic de farinha de trigo
2 CS de fermento em pó
1/2 cc de bicarbonato
2 CSde chocolate em pó
3/4 de xic de açúcar
1 pitada de sal
3/4 de xic de gotas de chocolate meio-amargo, mais 1/4 de xícara para decorar
1 xic de leite
1/3 xic mais 2 cc de óleo
1 ovo
1 cc de extrato de baunilha
Pré-aqueça o forno a 200 graus. Em uma tigela, misture a farinha, o fermento, o bicarbonato, o chocolate em pó, o açúcar e o sal. Em outra, misture o leite, o óleo, o ovo e a baunilha. Junto líquidos aos secos de uma só vez. Mistura, mas fica meio empelotado mesmo. É massa de muffin, não de bolo. Agora as gotas ou pedaços de chocolate. Forminhas untadas, forno por uns 20 minutos e teste do palito. Prontinho.

Experimenta mesmo porque é muito bom. Cai bem num feriado chuvoso, como hoje. Até mais!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Pizza de Arroz


Essa poderia entrar no post "Nostalgia". Lembro que minha mãe descobriu essa receita quando eu era criança. Outro dia, fazendo minhas visitas diárias, encontrei a pizza entre as receitas do Mauro Rebelo. É uma receita bem prática! Não é uma típica massa de pizza. Mas acho que deixa a pizza assim mais molhadinha, complementa o recheio. A receita deu uma forma de pizza grande e uma pequena. A espessura da massa, é você quem decide.

2 xic de arroz cozido
2 xic de leite
4 ovos
100g margarina
50g parmesão ralado
1 CS orégano
1 xic farinha de trigo
1 CS fermento em pó

Com exceção do fermento, bate tudo no liqüidificador. Depois mistura o fermento. Mas sem bater. Forma bem untada, forno pré-aquecido, uns 30 minutos de forno e pronto. O recheio você também decide. Espero que gostem! Até mais :)

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Verdejantes tempos



Nem vem torcer o nariz para o meu muffin! Só porque é verde. Claro, é de espinafre! Eu achei lindo antes e depois de assar. Eu adoro a textura da massa de muffin! Na verdade, esse aí era pra ter ficado mais escuro, só que eu acabei não usando farinha integral. Eu gosto dessas coisas ricas em fibras, mas aqui em casa não tinha e eu não quis ir comprar :P Eu gostei. Minha mãe também. Meu irmão, mais ou menos. Ele diz que isso é enganação: comida ruim disfarçada de coisa boa.
Receita, na íntegra, do Panelinha. Até mais!

Ingredientes
1/2 xícara de farinha de trigo 1 xícara (chá) de farinha de trigo integral 4 colheres (sopa) de manteiga 1/2 xícara (chá) de leite 1 xícara (chá) de folhas de espinafre 2 ovos 1 colher (sopa) de açúcar 1/2 xícara (chá) de mussarela cortada em cubinhos1 colher (sopa) de gergelim preto2 colheres (chá) de fermento em pó 1/2 colher (sopa) de sal
Modo de Preparo
1. Preaqueça o forno a 180ºC (temperatura média). Unte uma fôrma de muffin ou 8 forminhas individuais de empadinha com manteiga e polvilhe com farinha. 2. Numa panelinha, derreta a manteiga. 3. No liquidificador, bata o leite e o espinafre. Junte os ovos e a manteiga derretida e bata novamente. Reserve. 4. Numa tigela grande, peneire as farinhas, o fermento, o açúcar e o sal. Faça um buraco no centro e despeje a mistura de espinafre. Misture com uma colher até a farinha absorver todo o líquido. 5. Coloque 2 colheres (sopa) de massa em cada forminha, salpique com os pedaços de queijo, cubra com mais 1 colher de massa e polvilhe com o gergelim preto. Leve ao forno por 20 minutos. 6. Retire os muffins da assadeira e coloque sobre uma grade para esfriar. Sirva mornos ou à temperatura ambiente.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Deu certo


Eu disse que avisaria se o bolo ficasse bom. Pois é, aqui estou, como prometido. Nem eu nem minha mãe estávamos levando a sério esse bolo de massa de arroz. Mas não é que deu certo? Concordo com minha mãe quando ela diz que é um daqueles ótimos para comer tomando café ( o engraçado é que ela não gosta de café). Lembra o bolo de milho, e a farinha de arroz deixa com uma texturinha um pouquinho mais crocante, bem assim no fundo. Esse negócio de bolo com café me lembra fim de tardes dominicais.
Lá vai:
2 xícaras de farinha de arroz
1 xícara de óleo (usei 1/2 xic de óleo e 2 Cs de margarina)
1 xic de leite
1xic de açúcar
4 ovos
1 pitada de sal
1 CS de fermento em pó
Liquidificador, forma untada e povilhada. Forno e pronto.
Até mais!

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Nostalgia


Estava eu ali na cozinha fazendo um tal de bolo de massa de arroz que meu pai cismou de experimentar. Mais um de liqüidificador. Está no forno, agora. Se ficar bom, eu aviso :P

Conversando com a minha mãe, acabamos nos lembrando da primeira vez que me aventurei sozinha para fazer um bolo. Sim, meu primeiro bolo. Eu tinha 9 anos. Minha avó materna, que morava em Teresina, havia falecido e minha mãe ficou fora cerca de uma semana.
Aproveitando a cozinha livre, peguei uma super caixa cheia de receitas e escolhi um bolo pra fazer. Não lembro bem, mas provavelmente era de liquidificador.

A receita dizia para untar e polvilhar a forma. Bom, untar eu sabia o que era. Mas polvilhar... pela semelhança das palavras, concluí que vinha de polvilho :P
Depois de assado, o bolo não desgrudou da facilmente. Sem contar que ficou muito doce. Eu havia colocado 1 1/2 xic, enquanto a receita pedia 1/2. Tudo bem, era meu primeiro bolo e eu era uma criança.

O estranho é que, depois de 14 anos, de vez em quando eu esqueço do fermento. Há um mês, eu esqueci do leite!

Vocês têm esses lapsos culinários?

Té mais!

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Yakissoba

Postando logo depois do almoço, o cardápio do dia: yakissoba ou yakisoba. Tanto faz. O Google não corrige nenhuma das opções. De vez em quando, em vez de ir ao dicionário, eu vou ao Google tirar dúvidas de ortografia :p Essa receita eu peguei no Tudo Gostoso. Há um tempo eu procurava a receita mais simplificada e achei essa. Concordo com meu irmão quando ele diz que falta o gosto exótico do yakissoba do restaurante, mas fica bem gostoso! Já a minha mãe prefere este. Na próxima, vou experimentar acrescentando óleo de gergelim, à procura do sabor exótico. A receita rende bem, e com carne rendeu mais ainda. Para meus pais, eu e meu irmão, faço a receita duplicada, mas ainda sobra.
300g de espaguete fininho (eu usei um pacote de espaguete normal; n8, eu acho)
1 cebola grande picada em pedaços medios
1 CS de óleo (usei um fio de azeite)
1/2 maço de brócolis
1/2 maço de couve-flor (não usei)
1 cenoura cortada em rodelas médias
acelga a gosto (uso repolho em pedaços grandes)
100g de champignon (não usei)
400g de frango ou mignon, alcatra,patinho (já usei filé de peito de frango e coxão mole)
250ml de molho para yakissoba
6 CS de shoyu
250ml de água
1 CS de maisena dissolvida em 50ml de água

Em uma panela ou wok, refogue a cebola no azeite ou óleo. Depois refoga a carne ou frango até dar um cozida, ou seja, perdar a cor de cru (eu dou uma leve temperada antes com sal e pouquíssimo condimento). Acrescenta o molho para yakissoba e o shoyu (se não tiver o molho de yakissoba, aumenta para 10 CS de shoyu), deixando cozinhar por uns 3 minutos. Adiciona a água e deixa ferver para colocar a maisena dissolvida, mexendo até engrossar. Baixa o fogo e coloca champignon, couve-flor, brócolis e cenoura. Cozinha por uns 8 minutos e acrescenta a acelga. Depois mistura ao macarrão e pronto. Vale experimentar em qualquer dia. Até mais!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

From Piauí

Antes de falar da receita de hoje, preciso mencionar que o nome do blog foi sugestão do Filipe, do Rio de Janeiro. Não é assim um dos amigos mais íntimos, mas sempre deixa scrap no meu aniversário e sabemos da existência um do outro por meio do meu irmão :p Mudando de assunto, a receita de hoje é o Creme de Frango. É uma comida que minha mãe faz e sempre faz muito sucesso por aqui. No preparo, tem algumas semelhanças com o vatapá piauiense, que, por sua vez, é bem diferente do vatapá de Caymmi. Essa receita me lembra as férias em Teresina. Nas festas de aniversário, sempre serviam poções individuais de creme de frango ou vatapá para os convidados. De tanto ver minha mãe cozinhar esse prato, eu sabia os passos, mas nunca tinha colocado em prática. Enfim, chegou o dia!

Como aqui em casa as comidas são meio no olhômetro, não tenho os ingredientes em quantidades super certas, mas vou tentar explicar direitinho: desfie grosseiramente 1 kg de peito de frango cozido e reserve o caldo do cozimento (peneira o caldo pra tirar aqueles temperos). Refoga o frango desfiado em 1 CS de margarina, meia cebola, meio tomate, cheiro verde e cebolinha, meio pimentão verde, todos bem picadinhos, e 1 CS de colorau. Acrescenta uma lata de ervilha, coloca o leite de coco (uns 3/4 da garrafinha de 200ml) e o caldo do cozimento. Enquanto ele dá uma esquentadinha, dissolva farinha de trigo no leite, para engrossar (a quantidade deve ter sido 1 1/2 xic de leite para 3 CS bem cheias de farinha de trigo). Antes de ferver, coloca o trigo dissolvido e espera engrossar. Agora sim deixa ferver e encorpar bem; fica mais espesso que strogonoff. Desligue o fogo e acrescente creme de leite, cerca de meia caixinha. Acerte o sal e pronto. E se gostar de pimenta, melhor ainda! Vale experimentar num almoço no fim de semana. Vai bem com salada crua, arroz branco e batata palha. Ele fica mais apetitoso do que parece na foto :p Até mais!

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Pastelão

Eu tinha um pedaço de queijo branco na geladeira que minha comprou na feira do Cruzeiro. Muito bom, por sinal. O problema é que uma peça de queijo é sempre muito grande e acaba estragando se não arrumar logo uma função pra ela. A minha intenção era fazer uma torta de queijo minas que eu vi entre as Comidinhas da Ale. Mas aí eu me lembrei de um pastelão que eu fazia na época da adolescência, quando eu tinha as tardes livres. Aproveitando meu atual estado de jornalista-recém-formada-desempregada e universitária-de-férias, voltei a preparar os lanches da noite aqui em casa. Fiz um pastelão com recheio de queijo minhas, inspirado na receita da Ale, mas, para o pastelão, ficou um pouco líquida e acabou abrindo um pouco na massa na hora de assar. Na próxima, colocarei apenas um ovo batido. Fiz o outro pastelão de carne moída passada na panela, com um molhinho de tomate. A família gostou. Até meu, pai que sempre acha que "está salgado" ou "está um pouco seco" só elogiou dessa vez. Pretendo testar iogurte no lugar de creme de leite na massa. Até mais!


Massa: (rende dois pastelões)
1 lata de creme de leite
200g margarina
1 CS açúcar
1 CS fermento
1 c sobremesa orégano
Farinha de trigo até dar o ponto (até dsgurdar das mãos, mas bem macia)
Mistura todos os ingredientes e deixa descansar uns 15 minutinhos.
Abre a massa com um rolo em um formato meio oval. Coloca o recheio (frio!!) deslocado mais pra um lado. Fecha e faz a borda bonitinha com o dedo indicador, imitando uma trancinha, só pra ficar mais bonitinho mesmo.
Recheio de queijo da Ale:
150g de queijo amassado com garfo (usei o dobro)
2 ovos batidos (para o pastelão use um só)
100 ml de creme de leite fresco (substitui por umas 2 CS de requeijao light)
sal e pimenta
3 tomates picados sem pele e sem semente
Acrescentei cebolinha e peito de frango defumado (aqueles em fatia) picadinho

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Sem farinha



Resolvi fazer essa receita de bolo de coco sem farinha na versão individual. Eu gosto muito desse bolinho e tive uma super vontade de fazê-lo ontem de tarde. Mas, não sei por quê, aqui em casa é difícil ter pacotes de coco ralado. Sempre que eu procuro um, ou não tem, ou está na metade. No caso de ontem, foi a segunda opção. Resolvi, então, fazer um quarto da receita. Esse é mais um dos práticos bolo de liquidificador. Mas, como era uma versão reduzida, bati à mão, vigorosamente. Como a medida foi mais ou menos no olho, achei que tinha mais coco do que deveria. Para o bolo nao ficar seco, molhei com um pouco de leite cada bolinho, assim que saíram do forno. Ficaram ótimos! Não é nada mirabolante, obviamente, é super fácil de fazer. Eu costumo dizer que é um beijinho de forno. Um quarto de receita rendeu a umas 4 forminhas: um para cada membro da família! Na foto só tem 3 porqu eu já tinha atacado um :P
Vou colocar a receita original.

2 latas de leite condensado (eu uso sempre e sempre leite moça)

6 ovos

200g de coco ralado

1 CS de fermento em pó

Bate tudo no liquidificador. Eu prefiro misturar o fermento depois de bater os outros ingredientes. Coloca em uma forma pequena (ou em forminhas) untada e povilhada. Assa até ficar coradinha ou, como todos sabem, até enfiar um palito e este sair limpo.

Vale a pena fazer num domingo de tarde!
Até mais!

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Finalmente

Faz um tempinho que eu queria ter meu blog para publicar as receitinhas que eu encontro nos cadernos e armários daqui de casa, na internet e, também, as receitas que eu invento. Tudo começou quando eu descobri alguns blogs que eu adorei logo de cara. O primeiro foi o Kafka na Praia, da Karen. Só não lembro o que me levou até lá, mas, a partir dali, passei a visitar e explorá-lo diariamente. Pelos links da Karen, encontrei outras fontes de ótimas receitas e dicas, como o Cinara's Place, Mixirica...são tantos!
Pretendo colocar receitas aqui com a maior freqüência possível, mas provavelmente não vai ser diária. Mas este blog vai me incentivar a executar a pilha de receitas que anotei, mas que nunca experimentei.
Ah sim! Já estava esquecendo: o nome do blog é uma referência a uma banda daqui de Brasília, Móveis Coloniais de Acaju (vale a pena ouvir). Feijoada Búlgara é um dos termos que eles usam para definir o estilo da banda. E acho que tem a ver com a variedade de receitas e assuntos que aparecerão por aqui.
Bom, aos poucos, pelos textos e receitas, vou apresentando um pouco mais da minha vida.

Até mais!